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    Resistência Bacteriana: o que é, por que acontece e como se proteger

    Você já tomou um antibiótico e sentiu melhora rápida, mas depois a infecção voltou ainda mais forte? Isso pode estar relacionado a um problema grave e crescente no mundo todo: a resistência bacteriana.
    Por Tudo com ciência5 minutos de leitura16 de maio de 2025
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    a imagem retrada os antibióticos via oral e injetavel
    O uso incorreto de antibióticos favorece o surgimento das chamadas "superbactérias".
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    A resistência bacteriana tem sérias implicações para a saúde pública, já que pode resultar em infecções mais difíceis de tratar, maior tempo de hospitalização, aumento dos custos médicos e, em casos graves, morte. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a resistência antimicrobiana uma das maiores ameaças à saúde global.

    O que é resistência bacteriana?

    A resistência bacteriana acontece quando bactérias se tornam capazes de sobreviver aos efeitos dos antibióticos, medicamentos usados para tratar infecções. Ou seja, mesmo com o uso do remédio, a bactéria continua ativa, se multiplicando e causando danos ao organismo.

    Esse é um dos maiores desafios da medicina moderna. Infecções simples, que antes eram facilmente tratadas, podem se transformar em ameaças graves à saúde.

    Por que isso acontece?

    A principal causa da resistência bacteriana é o uso incorreto de antibióticos. Veja alguns exemplos:

    Tomar antibióticos sem prescrição médica

    Muitas pessoas tomam antibióticos por conta própria, sem consultar um profissional de saúde. Isso é perigoso por dois motivos:

    – Nem toda infecção é causada por bactérias. Muitas vezes, os sintomas são provocados por vírus (como gripes e resfriados), contra os quais os antibióticos não funcionam.

    –O remédio pode ser inadequado. Sem um diagnóstico correto, a pessoa pode usar um antibiótico ineficaz para aquele tipo de bactéria, o que favorece o surgimento de micro-organismos mais resistentes.

    Sempre procure um médico antes de usar qualquer antibiótico.

    Interromper o tratamento antes do tempo indicado

    Muitas pessoas param de tomar o antibiótico assim que começam a se sentir melhor. Esse hábito é um erro grave. As bactérias mais fracas morrem primeiro, enquanto as mais resistentes demoram mais para desaparecer. Quando a pessoa interrompe o tratamento antes do tempo certo, permite que as bactérias “fortes” sobrevivam, se multipliquem e se tornem mais difíceis de eliminar no futuro. Por isso, mesmo após o desaparecimento dos sintomas, é essencial tomar o antibiótico até o último dia indicado pelo médico.

    📚 Leia também: A descoberta do antibiótico: como a ciência mudou a história da medicina

    Usar sobras de medicamentos antigos

    Guardar antibióticos e usá-los mais tarde, quando os sintomas voltam ou surgem outros parecidos, é uma prática arriscada pois o remédio pode estar vencido ou mal armazenado, perdendo a eficácia. Além disso, a dose pode não ser suficiente para eliminar as bactérias, o que estimula a resistência. Cada infecção exige um antibiótico específico, e o reaproveitamento pode ser ineficaz ou até prejudicial. Antibióticos não devem ser reutilizados ou compartilhados. Cada caso requer avaliação médica.

    Excesso de antibióticos na criação de animais (como frangos e bovinos)

    Na agropecuária, muitos produtores usam antibióticos para prevenir doenças e acelerar o crescimento dos animais, mesmo quando eles estão saudáveis. Esses antibióticos passam para o meio ambiente e para a cadeia alimentar, contribuindo para o surgimento de bactérias resistentes tanto nos animais quanto nos seres humanos, isso porque cria um ambiente ideal para o desenvolvimento de superbactérias que podem chegar até nós por meio da carne, do leite, da água ou do solo.

    O uso consciente de antibióticos na pecuária também é fundamental para proteger a saúde humana.

    Quais são os perigos?

    Quando os antibióticos não funcionam, as infecções podem:

    –Aumentar o risco de morte:Infecções causadas por bactérias resistentes são mais difíceis de tratar, aumentando o risco de óbito. 

    –Aumentar necessidade de cuidados intensivos:Pacientes com infecções resistentes podem precisar de cuidados mais intensivos e internações mais longas. 

    –Elevar os custos:O tratamento de infecções resistentes pode exigir o uso de medicamentos mais caros e alternativos. 

    –Ameaçar à saúde pública:A resistência bacteriana é uma grave ameaça à saúde pública, com impactos diretos na eficácia dos tratamentos. 

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência bacteriana pode causar mais mortes do que o câncer até 2050, se nada for feito.

    Como se proteger?

    Evitar a resistência bacteriana é uma responsabilidade de todos nós, e algumas atitudes simples podem fazer uma grande diferença. A primeira delas é nunca tomar antibióticos por conta própria. Muitas pessoas ainda acreditam que esse tipo de medicamento serve para qualquer infecção, mas a verdade é que somente um médico pode avaliar se há necessidade real de uso. Antibióticos não funcionam contra vírus, como os que causam gripes e resfriados, e usá-los sem indicação adequada favorece o surgimento de bactérias resistentes.

    Outra recomendação essencial é seguir a receita médica até o fim, mesmo que os sintomas desapareçam antes do previsto. Isso porque, ao interromper o tratamento precocemente, as bactérias mais resistentes podem sobreviver e voltar a se multiplicar, agravando a infecção e tornando-a mais difícil de tratar no futuro.

    Além disso, é importante não usar antibióticos de tratamentos anteriores. Mesmo que os sintomas pareçam semelhantes, cada infecção é diferente e requer uma avaliação médica para a escolha do remédio certo, na dose correta e pelo tempo necessário. Usar sobras de antibióticos ou medicamentos vencidos pode ser ineficaz e perigoso.

    Outro ponto fundamental é manter bons hábitos de higiene, como lavar as mãos regularmente com água e sabão, higienizar bem os alimentos antes de consumi-los, manter os ambientes limpos e cuidar da alimentação. Essas atitudes simples ajudam a prevenir infecções, reduzindo a necessidade de uso de antibióticos.

    Por fim, é importante lembrar de não pressionar os médicos a receitarem antibióticos quando eles não são necessários. Em muitos casos, os pacientes pressionam os profissionais por antibióticos, acreditando que só vão melhorar com esse tipo de remédio. Essa atitude aumenta o uso excessivo e inadequado. Confiar na orientação médica é essencial para preservar a eficácia dos antibióticos no presente e no futuro.

    🔎 Para saber mais:

    Anvisa – Resistência microbiana: saiba o que é e como evitar. Acesse aqui

    SciELO – Resistência a Antimicrobianos: a formulação da resposta no âmbito da saúde global. Acesse aqui

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