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    Início » A descoberta do antibiótico: como a ciência mudou a história da medicina
    História da Ciência

    A descoberta do antibiótico: como a ciência mudou a história da medicina

    A penicilina marcou o início da era dos antibióticos — um divisor de águas na história da medicina.
    Por Tudo com ciência4 minutos de leitura15 de maio de 2025
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    Fungo do gênero Penicillium crescendo em uma placa de Petri
    Crescimento do fungo Penicillium em uma placa de Petri, similar à observação feita por Alexander Fleming em 1928, que levou à descoberta da penicilina.
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    A descoberta dos antibióticos representa um dos marcos mais importantes da história da medicina moderna. Antes deles, infecções bacterianas simples podiam ser fatais, e doenças como pneumonia, tuberculose e infecções pós-cirúrgicas matavam milhões todos os anos. Mas tudo começou com um acaso científico que revolucionou o tratamento de doenças infecciosas.

    O que são antibióticos?

    Os antibióticos são substâncias capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias, sendo usados no tratamento de infecções bacterianas em humanos, animais e até mesmo em plantas. Eles não são eficazes contra vírus, como os causadores da gripe ou da COVID-19 — e seu uso indevido pode gerar resistência bacteriana, um dos maiores desafios da saúde pública atualmente.

    Alexander Fleming e o nascimento da penicilina

    Alexander Fleming | Crédito: Britannica

    Em 1928, o bacteriologista britânico Alexander Fleming fez uma observação que transformou a ciência. Durante suas pesquisas, enquanto estudava bactérias do gênero Staphylococcus, ele notou que uma de suas placas de Petri estava contaminada por um fungo. Surpreendentemente, as bactérias ao redor do fungo estavam morrendo, o que chamou sua atenção.

    Esse fungo, por sua vez, pertencia ao gênero Penicillium. A substância que ele produzia, mais tarde batizada de penicilina, apresentava um potente efeito bactericida. No entanto, apesar da descoberta promissora, ainda seriam necessários mais de dez anos de pesquisas e avanços tecnológicos para que, enfim, fosse possível viabilizar sua produção em grande escala.

    Do labaratório para os hospitais

    Somente em 1938, os cientistas Howard Florey e Ernst Boris Chain, da Universidade de Oxford, conseguiram isolar e purificar a penicilina. Além disso, eles também desenvolveram técnicas para produzi-la em maior quantidade, o que representou um avanço significativo.

    Posteriormente, o primeiro uso terapêutico em humanos aconteceu em 1940, quando um policial britânico com uma infecção grave recebeu o antibiótico. Embora tenha apresentado melhora inicial, o paciente acabou falecendo por falta de medicamento suficiente, evidenciando a urgência em ampliar sua produção.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, a necessidade de tratar soldados feridos acelerou de forma decisiva a produção em massa da penicilina, o que acabou salvando milhares de vidas.

    Por fim, em 1945, Fleming, Florey e Chain receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, em reconhecimento à descoberta e aplicação revolucionária da penicilina na medicina moderna.

    O impacto dos antibióticos na saúde mundial

    A introdução dos antibióticos na medicina revolucionou o tratamento de doenças infecciosas, visto que as infecções que antes eram fatais passaram a ser tratadas com relativa facilidade. Além da penicilina, outras classes de antibióticos foram descobertas nas décadas seguintes, como as tetraciclinas, os aminoglicosídeos e as cefalosporinas.

    Graças aos antibióticos, a expectativa de vida humana aumentou consideravelmente, e procedimentos como cirurgias complexas, transplantes de órgãos e tratamentos contra o câncer tornaram-se mais seguros, já que é possível controlar infecções oportunistas.

    O desafio da resistência bacteriana

    Com o tempo, o uso excessivo e inadequado de antibióticos levou ao surgimento de bactérias resistentes, pois não respondem mais aos tratamentos convencionais. Esse fenômeno, chamado de resistência antimicrobiana, é uma ameaça crescente à saúde pública global. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se medidas não forem tomadas, infecções resistentes poderão matar mais de 10 milhões de pessoas por ano até 2050.

    Entre as principais causas estão a automedicação, o uso de antibióticos sem prescrição médica, o uso excessivo na pecuária e agricultura e a interrupção precoce do tratamento.

    A descoberta do antibiótico mudou para sempre os rumos da medicina. Graças a essa inovação, milhões de vidas foram salvas, e doenças antes incuráveis se tornaram tratáveis. No entanto, é essencial usar esses medicamentos com responsabilidade, seguindo orientações médicas e promovendo o uso consciente para preservar sua eficácia no futuro.

    Referências:

    SciELO Brasil: Alexander Fleming e a descoberta da penicilina

    Museu do Universo da Farmácia: A penicilina e o primeiro antibiótico

    RMMG – Revista Médica de Minas Gerais: Penicilinas: atualização para a prática clínica

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