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    Início » Bem estar » Estudo com camundongos revela aminoácido que faz perder peso rapidamente
    Bem estar

    Estudo com camundongos revela aminoácido que faz perder peso rapidamente

    Um experimento com camundongos deixou os cientistas intrigados: ao retirar apenas um aminoácido da dieta desses animais, eles perderam quase um terço do peso corporal em apenas uma semana. O responsável? A cisteína — uma substância pouco comentada, mas essencial para o equilíbrio do nosso metabolismo. Entenda como essa descoberta pode abrir caminhos para novas estratégias de controle da obesidade.
    Por Tudo com ciência5 minutos de leitura22 de maio de 2025
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    pessoa em cima da balança pesando
    A descoberta sobre a restrição da cisteína pode abrir novas portas no combate à obesidade.
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    Você já imaginou perder quase 30% do seu peso corporal em apenas uma semana — sem cirurgia, sem remédio e apenas com uma mudança na dieta? Pois é exatamente isso que um novo estudo científico, publicado na revista Nature, acaba de revelar: a restrição de um único aminoácido chamado cisteína pode desencadear uma perda de peso intensa e rápida. Mas calma! Antes de pensar em cortar esse nutriente da sua alimentação, entenda o que isso significa para a sua saúde e por que essa descoberta é tão importante.

    O que é cisteína e por que ela é tão importante?

    A cisteína é um tipo de aminoácido, ou seja, uma das pequenas moléculas que se juntam para formar as proteínas no nosso corpo — pense nela como uma peça de LEGO que, junto com outras, forma estruturas importantes para o funcionamento do organismo.

    Ela é classificada como um aminoácido não essencial, o que significa que o nosso corpo é capaz de produzi-la por conta própria, a partir de outros nutrientes. No entanto, isso não quer dizer que ela seja menos importante.

    A cisteína tem funções vitais no organismo. Duas das principais são:

    1. Formação da glutationa:
      A cisteína é um dos três componentes da glutationa, que é um dos antioxidantes mais poderosos do nosso corpo. Os antioxidantes são substâncias que combatem os radicais livres — moléculas instáveis que danificam as células e estão ligadas ao envelhecimento precoce, inflamações e várias doenças, como o câncer e o Alzheimer.
    2. Produção de Coenzima A (CoA):
      A cisteína também participa da produção da Coenzima A, que é uma molécula essencial no metabolismo. Ela ajuda a transformar os carboidratos, gorduras e proteínas dos alimentos que comemos em energia utilizável para as células.

    O experimento com camundongos

    Pesquisadores alimentaram camundongos com dietas que restringiam diferentes aminoácidos, e o resultado foi surpreendente: os animais que ficaram sem cisteína perderam cerca de 30% do peso corporal em apenas 7 dias!
    E o mais impressionante? Essa perda foi reversível: quando a cisteína foi reintroduzida na alimentação, os camundongos recuperaram o peso.

    Por que a falta de cisteína causa tanta perda de peso?

    Quando há deficiência de cisteína, o corpo entra em estado de estresse, pois percebe que algo está errado. Como resposta, ativa mecanismos de defesa, liberando hormônios do estresse como o cortisol e a adrenalina. Esses hormônios causam dois efeitos principais: redução do apetite, já que o organismo entende estar em situação crítica e suprime o desejo de comer, e aceleração do metabolismo, numa tentativa de manter as funções vitais por meio da queima mais rápida de energia.

    A falta de cisteína também compromete a produção de energia nas mitocôndrias, que são responsáveis por gerar a maior parte do ATP usado pelo corpo. A cisteína tem papel essencial nesse processo, pois neutraliza os radicais livres produzidos durante a geração de energia e mantém a estrutura e o bom funcionamento das mitocôndrias. Sem ela, essas organelas ficam sobrecarregadas e ineficientes, forçando o organismo a buscar fontes alternativas de energia, como a quebra de proteínas e gorduras — um processo mais lento, menos eficiente e mais desgastante.

    Como consequência, o corpo passa a gastar mais energia do que consegue produzir eficientemente, o que leva à queima acelerada de gordura e massa muscular. Isso provoca uma perda de peso acentuada, mesmo que a pessoa continue se alimentando. Esse estado também pode gerar fraqueza, queda da imunidade, cansaço extremo e até problemas metabólicos mais graves.

    Isso pode funcionar em humanos?

    Em teoria, sim. Mas na prática, é bem mais complicado. Isso quer dizer que, embora a ideia pareça possível quando analisada na teoria (por exemplo, em estudos de laboratório ), colocá-la em prática no corpo humano é muito mais difícil e arriscado.

    Manipular a dieta para cortar cisteína pode ter efeitos colaterais graves, como:

    • Danos às células pela falta de antioxidantes:
      A cisteína participa da produção da glutationa, um poderoso antioxidante natural que protege as células contra danos causados por radicais livres. Sem ela, o corpo fica mais vulnerável a esses danos.
    • Problemas no fígado e nos músculos:
      A glutationa também é essencial para o funcionamento do fígado e a desintoxicação do organismo. Já os músculos precisam da cisteína para manter sua estrutura e força. Sem ela, podem ocorrer lesões ou enfraquecimento muscular.
    • Falta de energia e fraqueza:
      A deficiência de cisteína pode atrapalhar a produção de energia nas células, levando a cansaço extremo e perda de vitalidade.

    Por isso, não recomendamos tentar isso em casa ou sem acompanhamento médico. Sempre que alguém faz alterações na dieta que envolvem a retirada de nutrientes essenciais, é fundamental contar com a orientação de profissionais de saúde, porque o risco de causar danos graves é alto.

    Além disso, a pesquisa ainda está em estágio inicial e foi realizada somente em animais. Ou seja, os testes ainda não envolveram seres humanos. Portanto, o que funcionou em animais pode não funcionar da mesma forma em pessoas, e os riscos ainda não estão totalmente claros.

    Por que essa descoberta é tão importante?

    O estudo publicado na Nature revela que a restrição de cisteína em camundongos induz uma perda de peso rápida e significativa, de até 30% em uma semana, que pode ser revertida com a reposição do aminoácido. Essa descoberta é relevante porque destaca a cisteína como um regulador chave do metabolismo energético e do estresse celular. A deficiência de cisteína ativa respostas celulares que alteram a função mitocondrial e o metabolismo, promovendo a perda de peso.

    Esses achados podem abrir novas perspectivas para o tratamento de doenças metabólicas, como a obesidade, e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas baseadas na modulação da cisteína.

    Saúde
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