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    Prevenção da bronquiolite em bebês ganha reforço com vacina para gestantes e anticorpo aprovado pela Anvisa

    Avanços científicos oferecem novas formas de proteção contra o Vírus Sincicial Respiratório, principal causa de hospitalizações infantis no mundo.
    Por Claudio Martins6 minutos de leitura26 de maio de 2025
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    um frasco de vacina com uma seringa na prevenção da bronquiolite
    Vacina: nova aliada na prevenção da bronquiolite em recém-nascidos ao proteger os bebês ainda durante a gestação.
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    O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecções respiratórias em crianças pequenas, sendo a bronquiolite uma das complicações mais comuns e graves dessa infecção. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 3,6 milhões de crianças com menos de cinco anos são hospitalizadas todos os anos por complicações relacionadas ao VSR. Entre esses casos, cerca de 100 mil resultam em morte — e quase metade das vítimas fatais são bebês com menos de seis meses. Por isso, a prevenção da bronquiolite é fundamental para reduzir a mortalidade infantil e evitar internações decorrentes do VSR.

    O que é o VSR e como ele afeta os bebês?

    O Vírus Sincicial Respiratório é altamente contagioso e atinge principalmente o sistema respiratório inferior. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias, contato direto com secreções ou superfícies contaminadas. Embora possa infectar pessoas de todas as idades, os bebês e crianças menores de dois anos são os mais afetados, especialmente os prematuros ou aqueles com comorbidades, como cardiopatias congênitas ou doenças pulmonares crônicas.

    Nos primeiros meses de vida, o sistema imunológico dos bebês ainda está em desenvolvimento, o que, consequentemente, os torna mais suscetíveis a formas graves da doença. A bronquiolite — inflamação dos bronquíolos — é uma das manifestações mais frequentes do VSR, podendo causar dificuldade para respirar, chiado no peito, febre e cansaço extremo. Além disso, em casos graves, há necessidade de oxigênio suplementar, internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e até intubação.

    A sazonalidade do VSR e a importância da prevenção da bronquiolite para o sistema de saúde

    O VSR circula com maior intensidade durante os meses mais frios do ano, especialmente no outono e no inverno. No Brasil, o pico costuma ocorrer entre março e agosto, mas pode variar conforme a região. Durante esse período, os hospitais registram um aumento significativo na procura por atendimento pediátrico e internações por quadros respiratórios, o que sobrecarrega o sistema de saúde e compromete a qualidade do atendimento.

    Devido à alta transmissibilidade e ao impacto potencialmente grave da infecção, especialistas em saúde pública consideram o VSR uma das principais ameaças sazonais à saúde infantil. Por isso, medidas preventivas eficazes são indispensáveis para proteger a população vulnerável e reduzir a mortalidade infantil.

    Novas estratégias de prevenção da bronquiolite: vacina e anticorpo monoclonal

    Nos últimos anos, a ciência deu importantes passos no combate ao VSR. Dessa forma, duas estratégias de prevenção se destacam: a vacina para gestantes e os anticorpos monoclonais. Ambas, portanto, visam proteger os bebês no período mais crítico da vida, quando ainda não possuem defesas suficientes contra o vírus.

    Anticorpos monoclonais garantem proteção imediata a recém-nascidos

    Em outubro de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Beyfortus® (nirsevimabe), um anticorpo monoclonal que oferece proteção imediata contra o VSR. A aplicação é feita em dose única por via intramuscular e é indicada para todos os bebês, independentemente do risco individual. No entanto, a prioridade é para prematuros e crianças com histórico de problemas pulmonares.

    Diferentemente de uma vacina, que estimula o corpo a produzir anticorpos ao longo do tempo, o anticorpo monoclonal já fornece diretamente a proteção ao organismo, garantindo, portanto, uma ação rápida. Isso é especialmente útil para proteger recém-nascidos durante a temporada de maior circulação do vírus, prevenindo, assim, complicações graves.

    Vacina ABRYSVO® protege os bebês ainda na barriga

    Outra inovação importante é a vacina ABRYSVO®, desenvolvida pela Pfizer e pré-qualificada pela OMS em março de 2025. Ela é aplicada em gestantes entre a 32ª e a 36ª semana de gravidez. Durante esse período, ocorre a transferência de anticorpos maternos para o feto pela placenta, proporcionando, assim, proteção ao bebê nos primeiros meses de vida — exatamente quando ele está mais vulnerável ao VSR.

    Além disso, estudos clínicos demonstraram que a vacinação materna com ABRYSVO® pode reduzir em até 70% o risco de hospitalizações por bronquiolite nos primeiros seis meses de vida do bebê. Da mesma forma, a vacina também mostrou bons resultados na prevenção de quadros de pneumonia e outras infecções respiratórias causadas pelo VSR.

    Políticas públicas e acesso à prevenção

    Com a chegada dessas novas tecnologias, o Brasil e outros países têm a oportunidade de reduzir significativamente os impactos do VSR na infância. No entanto, para que essa prevenção se torne realidade para toda a população, é fundamental que haja políticas públicas que garantam acesso universal e gratuito tanto ao Beyfortus® quanto à vacina ABRYSVO®.

    A incorporação dessas ferramentas ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode representar um marco na luta contra a mortalidade infantil por causas respiratórias. Além de salvar vidas, a prevenção reduz o número de internações, alivia a pressão sobre os serviços hospitalares e gera economia para o sistema de saúde.

    Diversas entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), têm defendido a adoção dessas estratégias no calendário nacional de imunização, especialmente em períodos críticos do ano. Em paralelo, campanhas de conscientização junto às gestantes e responsáveis por recém-nascidos são essenciais para garantir uma boa adesão.

    Desafios e perspectivas

    Apesar dos avanços, ainda existem desafios importantes a serem superados. Entre eles, estão:

    • Logística de distribuição e armazenamento dos imunizantes em regiões remotas;
    • Treinamento de profissionais de saúde para aplicação e orientação adequada às famílias;
    • Combate à desinformação e às fake news sobre vacinas, que podem prejudicar a adesão;
    • Financiamento sustentável para garantir a continuidade dos programas de prevenção.

    A superação desses obstáculos exige colaboração entre governos, empresas farmacêuticas, profissionais de saúde e sociedade civil. A proteção contra o VSR é um direito das crianças e um dever coletivo.

    A importância da prevenção da bronquiolite

    A prevenção da bronquiolite em bebês é, sem dúvida, uma medida eficaz e necessária para salvar vidas e, consequentemente, promover a saúde pública. Nesse contexto, o surgimento de tecnologias como o Beyfortus® e a vacina ABRYSVO® representa um avanço histórico na proteção dos recém-nascidos contra o Vírus Sincicial Respiratório.

    No entanto, o grande desafio atualmente está na implementação dessas soluções em larga escala. Portanto, é fundamental garantir que todos os bebês, independentemente de sua condição social ou região do país, tenham acesso a essa proteção. Para isso, com políticas públicas bem estruturadas, campanhas educativas e o apoio da comunidade médica, será possível mudar o cenário das infecções respiratórias na infância. Dessa forma, conseguiremos construir um futuro mais saudável para nossas crianças.

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