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    Início » Quem foi Alexander Fleming?
    História da Ciência

    Quem foi Alexander Fleming?

    A infância de Fleming e sua formação acadêmica foram fundamentais para o desenvolvimento de uma das descobertas mais importantes da história da medicina.
    Por Tudo com ciência5 minutos de leitura26 de junho de 2025
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    alexander fleming biografia
    Alexander Fleming
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    Biografia de Alexander Fleming: infância e formação

    Alexander Fleming nasceu em 6 de agosto de 1881, em Lochfield, uma fazenda situada perto de Darvel, na Escócia. Ele era o sétimo entre os oito filhos de Hugh Fleming, um agricultor escocês, e de sua segunda esposa, Grace Stirling Morton. Desde pequeno, demonstrou enorme curiosidade pelo mundo natural, o que contribuiu diretamente para sua futura escolha profissional.

    Inicialmente, frequentou escolas da região, como a Loudoun Moor School e a Darvel School. Mais tarde, continuou seus estudos na Kilmarnock Academy. No entanto, após o falecimento do pai, a família passou por dificuldades financeiras. Por esse motivo, Fleming trabalhou por alguns anos em um escritório de navegação.

    Apesar desse contratempo, em 1901, um de seus tios lhe deixou uma herança. Graças a esse apoio financeiro, ele conseguiu retomar os estudos e ingressar na St. Mary’s Medical School, da Universidade de Londres. Lá, destacou-se como um aluno brilhante e concluiu o curso de medicina em 1906.

    Início da carreira científica

    Após a graduação, Fleming começou a trabalhar com Sir Almroth Wright, um renomado imunologista e pioneiro na terapia por vacinas. Essa colaboração foi fundamental para o desenvolvimento de sua carreira em bacteriologia. Durante a Primeira Guerra Mundial, Fleming serviu como capitão no Corpo Médico do Exército Britânico, atuando em hospitais de campanha na França. Lá, testemunhou os efeitos devastadores das infecções em soldados feridos, o que o motivou a buscar alternativas mais eficazes aos antissépticos da época.

    A descoberta da lisozima

    Em 1921, Fleming fez sua primeira grande descoberta científica: a lisozima. Essa enzima, presente em secreções humanas como lágrimas, saliva e muco, demonstrou ter propriedades bacteriolíticas — ou seja, era capaz de destruir certas bactérias. Embora a lisozima não fosse eficaz contra os microrganismos mais perigosos, sua descoberta foi um passo importante na compreensão das defesas naturais do corpo humano.

    A revolução da penicilina

    A descoberta que imortalizou Alexander Fleming ocorreu em 1928, de forma quase acidental. Enquanto estudava a bactéria Staphylococcus aureus, Fleming notou que uma de suas placas de cultura havia sido contaminada por um fungo. Curiosamente, ao redor do fungo, as bactérias haviam morrido. O fungo foi identificado como Penicillium notatum, e a substância que ele produzia foi batizada de penicilina.

    Leia também: A descoberta do antibiótico: como a ciência mudou a história da medicina

    Fleming publicou seus achados em 1929, mas enfrentou dificuldades para isolar e purificar a penicilina em forma utilizável. Durante anos, sua descoberta foi considerada promissora, mas impraticável. Foi somente na década de 1940 que os cientistas Howard Florey e Ernst Boris Chain, da Universidade de Oxford, conseguiram desenvolver métodos para produzir a penicilina em larga escala, tornando-a o primeiro antibiótico eficaz da história moderna.

    Reconhecimento e prêmios

    Por suas contribuições à medicina e à ciência, Fleming recebeu reconhecimento mundial. Em 1945, ele foi agraciado com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, junto com Howard Florey e Sir Norman Heatley, pelo trabalho realizado no desenvolvimento da penicilina. O prêmio Nobel não só destacou sua importância para a ciência, mas também trouxe à tona a relevância da colaboração internacional em projetos científicos.

    Além do Nobel, Fleming recebeu inúmeros outros prêmios e condecorações ao longo de sua carreira. Entre eles, o título de Cavaleiro pela Coroa Britânica, concedido em 1944, tornando-se Sir Alexander Fleming, e a Medalha de Ouro do Royal College of Physicians, em 1949.

    O legado de Fleming

    Alexander Fleming faleceu em 11 de março de 1955, aos 73 anos. Apesar de sua partida, seu legado continua a impactar profundamente a medicina e a saúde pública mundial. De fato, sua revolucionária descoberta da penicilina não apenas transformou o tratamento de infecções bacterianas, mas também abriu caminho para o desenvolvimento de outros antibióticos, como a estreptomicina e a tetraciclina. Graças a essas inovações, muitas doenças que anteriormente eram fatais tornaram-se tratáveis e controláveis.

    Além disso, Fleming se destacou não só pelas descobertas científicas, como também por sua postura ética em relação ao uso dos medicamentos que ajudou a desenvolver. Desde cedo, ele alertava sobre os perigos do uso excessivo e inadequado dos antibióticos, prevendo que tal comportamento poderia resultar no surgimento da resistência bacteriana. Atualmente, em um cenário global onde essa resistência representa uma ameaça crescente, os avisos de Fleming ganham ainda mais relevância. Assim, suas palavras continuam a ecoar como um alerta importante, tanto para a sociedade em geral quanto para os profissionais de saúde que lidam diariamente com esse desafio.

    Contribuições para a ciência e a saúde pública

    Fleming não foi apenas um cientista brilhante, mas também um humanista que se preocupava com o bem-estar da humanidade. Seu trabalho não só salvou milhões de vidas, mas também transformou a forma como os médicos tratam infecções. Hoje, graças à sua descoberta, as infecções que antes eram tratadas com cirurgia invasiva e muitos riscos agora podem ser curadas com uma simples dose de antibióticos.

    Seu trabalho pavimentou o caminho para as descobertas de novos medicamentos e tratamentos que continuam a evoluir até os dias de hoje. A penicilina foi, sem dúvida, uma das maiores revoluções da medicina, e sua invenção mudou para sempre a face da ciência e da saúde pública.

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