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    Início » Síndrome de Turner: características, diagnóstico e tratamento
    Genética e Evolução

    Síndrome de Turner: características, diagnóstico e tratamento

    Uma síndrome genética que pode impactar o crescimento e desenvolvimento, mas com acompanhamento adequado, é possível ter uma vida plena.
    Por Tudo com ciência5 minutos de leitura19 de junho de 2025
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    mulher grávida fazendo ultrassom para diagnóstico da síndrome de turner.
    Durante a gravidez, a ultrassonografia pode levantar suspeitas em relação a síndrome de Turner.
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    A síndrome de Turner é uma condição genética rara que afeta exclusivamente mulheres e ocorre devido à ausência total ou parcial de um dos cromossomos X. Portanto, essa alteração pode impactar o crescimento, o desenvolvimento sexual e a saúde geral da paciente. Além disso, exige acompanhamento médico contínuo e intervenções específicas a fim de minimizar seus efeitos. Dessa forma, é fundamental garantir um cuidado especializado para proporcionar uma melhor qualidade de vida às pessoas afetadas.

    Histórico da síndrome de Turner

    A síndrome de Turner foi descrita pela primeira vez em 1938 pelo médico americano Henry Turner, que identificou um conjunto de características em sete pacientes do sexo feminino, incluindo baixa estatura, pescoço alado e ausência de desenvolvimento sexual secundário. Posteriormente, em 1959, foi descoberta a base genética da síndrome, revelando que a condição ocorre devido à ausência ou alteração de um dos cromossomos X. Essas descobertas foram fundamentais para o avanço do entendimento sobre a síndrome e para a melhoria no diagnóstico e no tratamento das pacientes.

    Evolução da Compreensão

    1938:
    Henry Turner descreve a síndrome observando características físicas em pacientes do sexo feminino. 
    1959:
    Pesquisadores identificam a causa genética da síndrome: a ausência de um dos cromossomos X ou a sua alteração. 
    Décadas seguintes:
    O conhecimento sobre a síndrome de Turner avançou, incluindo a identificação de diferentes tipos de alterações cromossômicas e suas implicações. 
    Atualmente:
    A síndrome de Turner é reconhecida como uma condição genética que afeta apenas mulheres, caracterizada pela falta parcial ou total de um dos cromossomos X. 

    Características e sintomas da síndrome de Turner

    Os sinais da síndrome podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns incluem:

    • Baixa estatura, perceptível desde a infância e que pode ser acentuada na adolescência;
    • Pescoço curto e largo, o pescoço pode parecer mais largo e curto, com excesso de pele em alguns casos. 
    • Malformações cardíacas, como válvula aórtica bicúspide e estreitamento da aorta, que podem comprometer a saúde cardiovascular;
    • Ausência de puberdade espontânea, levando à infertilidade e necessidade de reposição hormonal;
    • Alterações renais e auditivas, que podem afetar a qualidade de vida e exigir acompanhamento especializado;
    • Dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento, especialmente em habilidades matemáticas e espaciais.

    Diagnóstico da síndrome de Turner

    O diagnóstico da síndrome de Turner pode ocorrer em diferentes momentos da vida, dependendo dos sinais observados. Em primeiro lugar, ainda durante a gravidez, exames como ultrassonografia podem levantar suspeitas. Nesse caso, para confirmação, testes genéticos, como o exame de DNA fetal, permitem a identificação precoce da síndrome.

    Posteriormente, à medida que a criança cresce, alguns sinais tornam-se mais evidentes. Por exemplo, na infância, o crescimento lento e certas características físicas distintas podem levar à investigação médica. Nessa etapa, exames específicos tornam-se essenciais para estabelecer o diagnóstico.

    Posteriormente, na adolescência, a ausência de desenvolvimento puberal e a falta da menarca chamam atenção. Diante dessas alterações, exames hormonais e genéticos são solicitados para verificar a presença da síndrome.

    Por fim, na vida adulta, o diagnóstico pode ocorrer durante a investigação de infertilidade ou de problemas cardiovasculares. Muitas vezes, mulheres que não receberam o diagnóstico anteriormente buscam ajuda médica devido a dificuldades em engravidar ou sintomas cardíacos, levando à descoberta da condição.

    O exame mais utilizado para confirmar a síndrome é o cariótipo com bandas G, que analisa a estrutura dos cromossomos e identifica a ausência ou alteração do cromossomo X. Veja baixo o cariótipo da síndrome de Turner.

    cariótipo da síndrome de turner
    Cariótipo da sindrome de Turner mostrando a ausência do cromossomo X

    Tratamento e cuidados

    Embora não haja cura para a síndrome de Turner, o tratamento pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pacientes. As principais abordagens incluem:

    • Terapia com hormônio do crescimento, iniciada na infância para ajudar no desenvolvimento da estatura;
    • Reposição hormonal com estrogênio e progesterona, para induzir características femininas secundárias e prevenir complicações ósseas;
    • Acompanhamento multidisciplinar, incluindo cardiologistas, endocrinologistas, nefrologistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais;
    • Intervenções educacionais, para auxiliar no desenvolvimento cognitivo e habilidades sociais;
    • Monitoramento da saúde cardiovascular e renal, devido à maior predisposição a problemas nesses sistemas.

    Impacto psicossocial e qualidade de vida

    O impacto psicossocial da Síndrome de Turner pode ser significativo, pois afeta diversos aspectos da vida da paciente além das questões médicas. A autoestima pode ser fragilizada devido às diferenças físicas, como baixa estatura e características típicas da síndrome, além dos desafios relacionados ao desenvolvimento social e emocional.

    O suporte ao longo da vida desempenha um papel fundamental na qualidade de vida das pacientes com síndrome de Turner. O apoio psicológico, por sua vez, é essencial para ajudá-las a enfrentar desafios emocionais, como ansiedade, frustração ou insegurança. Um acompanhamento adequado não apenas fortalece a autoconfiança, mas também contribui significativamente para a aceitação da própria identidade, permitindo que as pacientes desenvolvam uma perspectiva positiva sobre si mesmas e suas trajetórias.

    O envolvimento da família desempenha um papel crucial, pois o ambiente familiar pode proporcionar segurança emocional e incentivo para que a paciente desenvolva suas habilidades e autonomia. Ter apoio no cotidiano ajuda a enfrentar obstáculos de forma mais leve e positiva.

    Além disso, grupos de apoio e redes sociais podem ser grandes aliados no processo de adaptação e aceitação. Compartilhar experiências com outras pessoas que vivem desafios semelhantes fortalece a sensação de pertencimento e ajuda a construir uma visão mais positiva sobre a própria condição.

    Cada paciente tem sua trajetória única, mas com um bom suporte emocional e social, é possível ter uma vida plena, desenvolvendo relacionamentos saudáveis e alcançando objetivos pessoais e profissionais. O mais importante é garantir que as pacientes tenham acesso a recursos que promovam seu bem-estar e sua inclusão na sociedade.

    Saúde Síndromes genéticas
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